sábado, 19 de fevereiro de 2011

PÉ NA CABEÇA E CABEÇA NOS PÉS

 

 

INDICAÇÕES DO OSCAR 2011

FILME: A ORIGEM

ROTEIRO ORIGINAL

AVALIAÇÃO PESSOAL: RUIM

Um cara chamado Michel Foucault disse que a “patologia mental só tem realidade e valor de doença no interior de uma cultura que a reconhece como tal”.

Podemos dizer então que as diversas manifestações patológicas mentais só são consideradas como mórbidas quando houver alteração de grau de personalidade, e mesmo assim considerando que a cultura a reconheça como doença. Se alguém calçar sapos, de cores diferentes, será visto dentro de sua cultura, no máximo, como exótico. Entretanto, no início do século passado seria metido num sanatório.

Agora vamos imaginar um sujeito que está num sonho atuando ativamente para transformar a realidade. Isso é A ORIGEM. Um pé na cabeça e uma cabeça nos pés, e não adianta você querer colocar a cabeça no lugar porque você não saberá se ela está no sonho ou na realidade, ou seja, o filme não interage; dessa forma você se deixa conduzir como desfocado da realidade/sonho, tentando acreditar na sustentação teórica de que é possível, através da tecnologia, (isso me assusta) operar num mundo paralelo que se esbarra todo instante com a realidade.

Não terminei de assistir o filme. Minha cabeça estava saindo de lugar e a tela estava invertida.

Não entendeu? Assista “A ORIGEM”

Em tempo: Tenho lido algumas postagens classificando o filme como um dos melhores, em razão de seu entendimento estar “entre linhas”. Infelizmente tais pessoas não identificam o sentido que está por trás dessas ”‘entre linhas”. ?????

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