INDICAÇÕES AO OSCAR 2011
FILME: BRAVURA INDÔMITA
ATOR: JEFF BRIDGES
ATRIZ COADJUVANTE: HAILEE STEINFELD
DIRETOR: JOEL COEN E ETHAN COEN
ROTEIRO ADAPTADO
AVALIAÇÃO PESSOAL: BOM
Há duas formas de entender BRAVURA INDÔMITA.
A primeira é avaliando o grau de diferença ou verossimilhança com a primeira produção estrelada por John Wayne em 1969 – OSCAR melhor ator; aí a coisa fica estranha, porque BRIDGES – OSCAR melhor ator 2010, nem de longe se assemelha ao astro dos anos 60.
A segunda forma seria considerar (se isso é possível para quem assistiu o primeiro longa) como sendo produção singular. Aí vale ponderar alguns pontos:
O tema está meio fora de moda, mas isso não é problema para a turma do bang bang, que se apóia no ritmo selvagem, sempre em velocidade; e o padrão moral de bom e mau em lados opostos; sem meio-termo.
Então voltemos à atenção para o astro do OSCAR de 2010, e aí veremos a caricatura do personagem de CORARAÇÃO LOUCO; com uma diferença: um decadente musical é uma coisa, já um pistoleiro decadente e bêbado... É outra coisa! A cena mais impactante se dá no confronto com vários bandidos em que o xerife disparando mata quase todos, exceção de um, que não morrendo o mata. Se eu não estivesse no cinema diria que eram meus filhos brincando de faroeste...
Quanto à guria Steinfeld (que agita toda essa confusão porque mataram o pai dela), concorre ao Oscar como melhor atriz coadjuvante... É merecido!) Fico imaginando o que a pobre órfã não fará caso não erga a estatueta na festa de 27 de fevereiro. Ela é mais chata que BRUCE WILLS em DURO DE MATAR 1, 2, 3... Com certeza a festa do Oscar virará a festa do Oscarito, com direito à torta na cara e muito mais. (Nada contra o grande comediante brasileiro, sucesso das chanchadas brasileiras dos anos 60; muito ao contrário, a relação é que Oscarito e Grande Otelo quando se juntavam era uma comédia.) Justiça seja feita, a jovem órfã (deve ter feito faculdade de direito no oeste americano tal a insistência em recorrer às leis em sua defesa) encara de igual o monstro BRIDGES do Oscar 2010. Mas é chata!
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