quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Roteiro turístico - Ilha das Caieiras, Vitória ES. Passeio em família.







Ilha dasCaieiras - Tem essa denominação derivada de dois fatores: geográfico e econômico.

Já nas primeira cartas náuticas após a ocupação da capitania do ES por Vasco Fernandes Coutinho, a região apresenta-se como um manguezal que nas cheias transforna-se em uma grande ilha.

Na década de 20 do século passsado, José Lemos de Miranda construiu um forno - caieira - para produção da cal em razão da grande quantidade de molusco presente à região, que depois de ensacada era exportada pelo porto de Vitória.

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Contornando a ilha de Vitória, lado oeste, pela Rodovia Serafim Derenze, chega-se ao bairro Conquista, extensão do maciço da Fonte Grande.

No alto do morro foi construído um mirante.

Vê-se a geografia do Moxuara - figura 1 acima, no município de Cariacica  e do Mestre alvares no município da Serra - figura 2, abaixo.

A Ilha das Caieiras faz parte do complexo demográfico da “Grande São Pedro”, que compreende 10 bairros.

Continuando pela Serafim Derenze chegamos a São Pedro V, entrada para a cooperativa das desfiadeiras de siri, atrativo cultural de bairro pesqueiro e fonte de renda e dignidade para seus membros moradores da Ilha.
Por fim chegamos ao Píer
com uma vista mais que deslumbrante.

 E, para apreciar a natureza degustando um bom prato de casquinha de Sirí,
nos sentamos, eu e minha esposa  e ali ficamos horas coversando e bebendo uma cerveja geladíssima, enquanto ficávamos embriagados com a beleza sa região.

- Pena que nos cobraram $ 4,50 a garrafa.

Terminado o aperitivo, fomos almoçar em um dos vários restaurantes na proximidade.
Comemos uma Moqueca de Badejo por $ 75,00.

Acho que a fome nos fez esquecer de tirar fotos do prato de moqueca - não se confunda com Peixada, é outra coisa!

A Moqueca não leva leite de côco e muito menos azeite de dendê. Ela é BÁSICA no que se refere ao tempero: alho, tomate e extrato, coentro, cebola e, o principal, cozinhada na panela  feita  de barro  extraído  do mangue, e que depois de pronta  leva uma camada de tinta preta extraída de planta local.

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Insônia

Deito, quero dormir.
Viro para a esquerda, direita, olho para o teto.., O teto! Há efetivamente um teto, é ele que não me deixa dormir. Limita meu raio de visão. Mas, se não quero ver? Quero dormir!
Não consigo fechar os olhos, insistem desafiantes ficar abertos. Eles insistem querer continuar vivendo.
Viver para quê?
Dormir é morrer? É falta de informação, de experiência.
Talvez seja essa a morte dos poetas.
Mas, que droga, não a minha, só quero dormir. Que se dane a experiência e a ciência, dane-se o homem e a noite e a poesia, dane-se a vida, porque só a terei se dormir e não consigo.
Oprime-me ficar pensando, então levanto da cama. Ainda consigo levantar.
Caminho incerto na escuridão da noite, minha companheira de insônia, incerto por entre quartos, sala e cozinha incertos, com a certeza de que tudo é incerto: minha vida, meu salário, minha escova de dentes, meu óculos...
Meu sono é incerto, não tem dia, não tem hora. Nem lembro quando dormi a última vez.
Cadê meu cigarro?
Não tenho mais cigarros, faz mal aos nervos, prejudica o sono. Não, efetivamente não é o teto que me oprime, é o cigarro.
O cigarro recolhe ao governo 77% de imposto sobre a produção e venda.
Com toda essa dinheirama constroem-se casas populares com tetos baixos, um quarto e uma cozinha.
Preciso de um cigarro para dormir.
cigarro i

Programação de fim-de ano 2010.

Como todos os anos acontece, este não foi diferente, trabalhei até às 13:00h.
Almocei com minha esposa. Nossos filhos estavam viajando.
31 de dezembro de 2009, a virada, o momento da transformação, mesmo que seja queima de fogos inconseguente no céu nublado de uma Vitória que não estampava no rosto a alegria de um ano novo repleto de felicidade. Mas, o brasileiro é festivo, teimoso mesmo. get queima de fogos 2009
A lua sim, essa mereceu toda  nossa atenção e acho que a festa foi dedicada a ela, porque crescia em tamanho, mesmo com algumas nuvens que tentavam encobrir seu brilho.
Aqui, na terra tupiniquim, a prefeitura, insistindo para que a população ficasse até ao último minuto da noite, diminuiu o número de ônibus em circulação e o que se via por toda extensão da belíssima Av Dante, que  estava decorada para não competir com beleza da Lua, eram casais enamorados aguardando pacientes uma condução para retornar à sua realidade.
Não estão sabendo? A partir de primeiro de janeiro de 2010 as passagens de ônibus serão reajustadas.
Quem paga o preço da festa é aquele que não promoveu a FESTA.