O Jornal A Gazeta publicou no CADERNO2. AG DE 27 DE AGOSTO DE 2010 matéria sobre as “propostas de apoio à arte no Estado” dos candidatos estaduais ao governo. O jornalista marcelo Pereira fez uma única pergunta simples: “Caso seja eleito, quais suas propostas para a área cultural?”.
As respostas:
RENATO CASAGRANDE
“queremos manter os fóruns consultivos, formados por câmaras temáticas, pelo conselho Estadual de cultura”
Traduzindo: NADA. Isso passa à distância de proposta. Vê-se que Casagrande tem um pé fincado no campo… É um excelente empanzinador de linguiça.
LUIZ PAULO
“Minha política de cultura chegando ao governo vai se basear nas mesmas diretrizes e valores da política que adotei na época da Prefeitura de Vitória”. E acrescenta: “Temos que pensar a cultura como indústria cultural(…).
Traduzindo. Cultura é indústria. Acho que não precisa de comentários tamanho saber de cultura.
BRICE BRAGATO
“O fundo Estadual de cultura é insignificante, não passa de um prêmio de consolação para a cultura estadual”. Ela pretende avançar 1% para 2%, e acredita que cultura “passa pela parceria entre empresas, artistas e governo, nos moldes de Casagrande e Luiz Paulo. Ora, pergunto na pobreza de meus conhecimentos: empresas visam LUCRO, nunca cultura… Estou sentindo um cheiro de peixe estragado, ou é impressão minha, não sei; quem poderá me dizer. A CULTURA!
GILBERTO CAREGNATO
Implantaremos ações e programas midiáticos para que o povo possa ter conhecimento e usufruir do bem da cultura”.
Vocês conseguem ver o sujeito assistindo a novela da globo ansiando o momento do intervalo quando então poderá assistir um vídeo instrutivo sobre cultura?
Tenho a impressão que nossos candidatos devem ser melhor sabatinados para deixar mais claro que não têm nenhum compromisso com a cultura… Mas aí não terei candidato para meu voto, e preciso votar porque sou obrigado. Alguém sugira o quê devo de fazer…
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