PRODUÇÃO: BRASIL, FRANÇA, URUGUAI.
ANO: 2007
COM: CRISTINA LAGO ... ANALÍDIA
VINÍCIUS D'BLACK ... JONATA
MARÉ È UM FILME ALEGRE APESAR DE TRÀGICO. CHEIO DE VIDA APESAR DE ENCERRAR A MORTE. DIFÍCIL CONCEBER A GRANDEZA DE UM ROMEU E JULIETA ADAPTADO À FAVELA DO RIO DE JANEIRO NOS DIAS ATUAIS. ISSO È MARÉ. OUSADO, INEBRIANTE…, UM ESPETÁCULO MUSICAL ONDE A DANÇA SURGE COMO ALTERNATIVA DE RESGATE DA CIDADANIA POR AQUELES QUE NÃO CORROBORAM COM A VIOLÊNCIA.
EM OUTRO ASPECTO, MARÉ SE DÁ O DIREITO DE CRITICAR UMA INJUSTA SOCIEDADE DIVIDIDA EM ESTRATOS, ONDE AS DIFERANÇAS SÃO APROFUNDADAS PELA AUSÊNCIA OU DESCASO DO “ESTADO” REGULADOR. A CONSEQUÊNCIA É A PRODUÇÃO DE CULTURAS ANTAGÔNICAS QUE BUSCAM ESPAÇOS DEFINIDOS PARA SE DESENVOLVER, CRIANDO, ASSIM, NOVOS PONTOS DE CONFLITOS.
Os conflitos sociais que vemos abordados no filme, deixam de ser considerados como tal e são aceitos como situações reais e inevitáveis, p/ muitos jovens que nascem e crescem sem perspectiva.E nós que estamos fora desse âmbito, muitas vezes não cruzamos os braços, calamos nossa boca, tapamos nossos ouvidos e jogamos toda a culpa no "Estado regulador"?
ResponderExcluirNão considero que os conflitos deixam de sê-lo por acomodaçâo, continuam sendo conflitos. Certo que o "falar os conflitos" não os resolvem, contudo é o primeiro passo para a solução.
ResponderExcluir...já é o primeiro passo, né? Parabéns!!
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